terça-feira, 14 de junho de 2011

Enquete - Definição do Logo

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Boa Sorte? Ou… Má Sorte?

Uma história chinesa fala de um velho lavrador, que tinha um velho cavalo para cultivar os seus campos. Um dia o cavalo fugiu para as montanhas. Quando os vizinhos o foram visitar, para lhe dar as condolências, lamentando a sua desgraça, o lavrador lhes respondeu prontamente: “Boa Sorte? Má Sorte? Quem sabe?”

Uma semana depois, o seu cavalo voltou das montanhas trazendo consigo uma manada de cavalos selvagens. Então os seus vizinhos acorreram para felicitá-lo. Este lhes respondeu: “Boa Sorte? Má Sorte? Quem sabe?”

Quando o filho do lavrador tentou domar um dos cavalos selvagens, caiu e partiu uma perna. Todos consideraram este acontecimento como uma desgraça, ainda assim o lavrador limitou-se a dizer: “Boa sorte? Má Sorte? Quem sabe?”

Umas semanas depois o exército chegou à povoação recrutando todos os jovens que se encontravam em boas condições. Quando viram o filho do lavrador com a perna partida, o deixaram para trás. Naquelas condições ele não podia entrar no exército. “Boa Sorte? Má Sorte? Quem sabe?”

Tudo o que à primeira vista parece um contratempo pode ser uma oportunidade, e ter um desfecho positivo. Também o que parece bom à primeira vista pode, no futuro trazer-nos dissabores. Assim, parece-me que a posição mais sábia é deixarmos que a Vida nos mostre se é “Boa Sorte ou Má Sorte” e entretanto ficarmos gratos pelas oportunidades, esperando que tudo no final se converta no Bem, para nós e para todos os que amamos.
 
Anônimo







domingo, 12 de junho de 2011

Sr. C - Nem o cachorro comeu, mas eu vou ter que comer não aguento mais de fome...

Olá, Amigos,

Nosso amigo Massaroca em mais uma visita do sorriso, registra o seguinte relato:
                                                                       “Para integridade da Pessoa utilizaremos um nome fictício.”


Palhaço Massaroca:
- Boa noite!

Sr. C:

- Boa noite ...

- Eu queria estar na minha casa na sala vendo TV com os pés esticados em cima de um puff, mas estou aqui né fazer o quê?

Aqui tenho uma cama com coberta, não tenho família, agora minha família são estas pessoas aqui.

Queria que ao invés de você vir me visitar fosse o meu filho que viesse aqui me ver; mas você veio e eu fico contente, por que todo mundo olha pra gente como se fossemos um bando de vagabundos, daí você vem aqui e nos faz sentir gente, conversa com a gente, é legal isso.

Por que você vem aqui? Você deve ter família e deixou a sua família numa noite de frio como essa pra vir aqui!

Palhaço Massaroca:
- ...

Sr. C:

- Eu vivi 13 anos na rua, passei muitas dificuldades, na rua a gente passa fome, apanha, tem que fugir da chuva, as pessoas olham pra gente como se fossemos lixo, alguns nem olham, os donos de loja fazem de tudo pra gente mudar de lugar, não atrapalhar!

De sexta e sábado à noite não dá pra ficar na rua, o pessoal que vem bêbado dos bailes de forró, chutam a gente, jogam lixo.

Tive que aprender a viver na rua, no começo eu estava passando fome, já não aguentava mais, daí fui procurar comida no lixo, achei um espetinho de carne com cheiro de estragado, joguei um pedaço pro cachorro, ele cheirou, mas não comeu, eu pensei nem o cachorro comeu, mas eu vou ter que comer não aguento mais de fome. Comi, mas depois desse dia resolvi aprender a pedir comida e a perder a vergonha.

Um dia pensei tanto na minha mãe que já morreu e imaginei-a me dizendo:

- Filho sai dessa vida, procure pelo menos um albergue.

E agora estou aqui, queria estar na minha casa!

O trabalho voluntário nos permite entrar na casa mental e espiritual de muitas pessoas com situações de extrema vulnerabilidade e nos permite refletir se vivemos em um mundo de lamentação.

Com Apenas Hum Sorriso, procuramos levar a amenização do sofrimento nos corações de seres da mesma raça que a nossa estabelecemos uma ponte de amizade tornando-nos ouvintes de trajetórias de quedas, derrotas e também de superação.

Amor palavra linda e sentimento sublime muitas vezes esquecido por nós.

O que estamos fazendo? Alimentando o medo, a insegurança, o sofrimento ou estamos encorajando aqueles que precisam? Vale lembrar que as tempestades de hoje, são bonanças amanhã. Somos seres fadados a felicidade. Conquistemos agora os pequenos espaços que se encontram vazios. Vamos vencer cada etapa desse processo com alegria de viver, compreendendo que ninguém chega ao topo da subida sem ultrapassar as fases iniciais das baixadas.

Encorajem,

Sorria Sempre!

Rodrigo Domingues






sexta-feira, 10 de junho de 2011

Visita do Sorriso - 01/06/2011

Dia 01/06/2011, numa noite fria mas com o coração a aquecido de muito amor e alegria o Palhaço Massaroca junto com diversos levou alegria a pessoas em situação de rua do Albergue Começar de Novo na Vila Matilde.

 


Clique na Foto e veja mais foto dessa Apresentação

Sorria Sempre,
Rodrigo Domingues

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O PAI PERDOA

O Pai Perdoa -
Texto de W. Livingston Larned

"Escute, filho: enquanto falo isso, você está deitado, dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cabelinhos molhados de suor grudados na testa. Entrei sozinho e sorrateiramente no seu quarto.

Há minutos atrás, enquanto eu estava sentado lendo meu jornal na sala, fui assaltado por uma onda sufocante de remorso. E, me sentido culpado, vim para ficar ao lado de sua cama. Andei pensando em algumas coisas, filho: Tenho sido intransigente com você. Na hora em que se trocava para ir à escola, ralhei com você por ter atirado alguns de seus pertences no chão. Durante o café da manhã, também impliquei com alguma coisa. Você derramou o café fora da xícara. Não mastigou a comida. Pôs o cotovelo sobre a mesa. Passou manteiga demais no pão. E quando começou a brincar e eu estava saindo para trabalhar , você se virou, abanou a mão e disse: "Tchau, papai" e, franzindo o cenho, em resposta lhe disse: "Endireite esses ombros!"

De tardezinha tudo recomeçou. Voltei e quando cheguei perto de casa vi-o ajoelhado, jogando bolinha de gude. Suas meias estavam rasgadas. Humilhei-o diante de seus amiguinhos fazendo-o entrar na minha frente: "As meias são caras - se você as comprasse tomaria mais cuidado com elas!" Imagine isso, filho, dito por um pai!

Mais tarde, quando eu lia meu jornal, lembra-se de como me procurou, timidamente, uma espécie de mágoa impressa nos seus olhos? Quando afastei meu olhar do jornal, irritado com a interrupção, você parou à porta: "O que é que você quer?" perguntei, implacável.

Você não disse nada, mas saiu correndo num ímpeto na minha direção, passou seus braços em torno do meu pescoço e me beijou; seus braços foram se apertando com uma afeição pura que Deus fazia crescer em seu coração e que nenhuma indiferença conseguiria extirpar. A seguir retirou-se, subindo correndo os degraus da escada.

Bom, meu filho, não passou muito tempo e meus dedos se afrouxaram, o jornal escorregou por entre eles, e um medo terrível e nauseante tomou conta de mim. Que estava o hábito fazendo de mim? O hábito de ficar achando erros, de fazer reprimenda - era dessa maneira que eu o vinha recompensando por ser uma criança. Não que não o amasse; o fato é que eu esperava demais da juventude. Eu o avaliava pelos padrões da minha própria vida. E havia tanto de bom, de belo e de verdadeiro no seu caráter. Seu coraçãozinho era tão grande quanto o sol que subia por detrás das colinas. E isto eu percebi pelo seu gesto espontâneo de correr e de dar-me um beijo de boa noite. Nada mais me importa nesta noite, filho. Entrei na penumbra do seu quarto e ajoelhei-me ao lado de sua cama, envergonhado!

É uma expiação inútil; sei, se você estivesse acordado, não compreenderia essas coisas. Mas amanhã eu serei um pai de verdade! Serei seu amigo, sofrerei quando você sofrer, rirei quando você rir. Morderei minha língua quando palavras impacientes quiserem sair pela minha boca. Eu irei dizer e repetir, como se fosse um ritual: "Ele é apenas um menino - um menininho!"

Receio que o tenha visto até aqui como um homem feito. Mas, olhando-o agora, filho, encolhido e amedrontado no seu ninho, certifico-me de que é um bebê. Ainda ontem esteve nos braços de sua mãe, a cabeça deitada no ombro dela. Exigi muito de você, exigi muito.



Meu filho, perdoe o papai".

 
 
 
Que possamos refletir sobre...
 
Sorria Sempre,
Marcio Massaroto / Rodrigo Domingues